Em 28 de junho de 1997, o mundo do boxe testemunhou um dos momentos mais controversos e infames de sua história: a mordida de Mike Tyson na orelha de Evander Holyfield durante uma luta pelo título dos pesos pesados.
O incidente chocou o mundo do esporte e levantou muitas questões sobre a segurança dos atletas e a necessidade de novas tecnologias para prever e evitar comportamentos violentos em eventos esportivos.
Hoje, com a ajuda da inteligência artificial (AI) e da plataforma de dados do cliente (CDP), é possível prever e prevenir comportamentos agressivos, e é fácil imaginar como essas tecnologias poderiam ter evitado a mordida de Tyson em Holyfield.
Neste artigo, exploraremos como isso poderia ter acontecido e como essas tecnologias estão mudando o mundo do esporte.
Compreendendo as causas da mordida de Tyson em Holyfield
Antes de discutir como a AI e a CDP poderiam ter evitado o incidente, é importante entender as causas que levaram Tyson a agir daquela maneira.
A luta entre Tyson e Holyfield foi a segunda vez que eles se enfrentaram no ringue. Na primeira luta, Holyfield saiu vitorioso por nocaute técnico no 11º round, o que deixou Tyson muito frustrado e determinado a vingar a derrota.
Durante a luta, Tyson foi atingido por uma série de golpes duros de Holyfield e, no terceiro round, o atleta perdeu a paciência.
Ele começou a desferir socos na parte de trás da cabeça de Holyfield, e em um determinado momento, mordeu a orelha esquerda do adversário, arrancando um pedaço de cartilagem.
Após ser desqualificado pelo juiz, Tyson tentou morder novamente, desta vez a orelha direita de Holyfield, mas foi impedido pelos oficiais da luta.
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Como a AI e a CDP poderiam ter previsto a mordida de Tyson em Holyfield?
Hoje em dia, é possível treinar modelos de IA para reconhecer comportamentos agressivos e identificar jogadores que podem estar prestes a agir de forma violenta em um jogo, e com os recursos de uma CDP é possível potencializar isso.
Analise do histórico das lutas
Esses modelos são criados com base em dados históricos de jogos anteriores e análises de vídeo, e podem ser treinados para identificar movimentos e expressões faciais específicas que indicam agressão iminente.
Por exemplo, se a IA percebesse que Tyson estava começando a perder o controle durante a luta, ela poderia alertar os oficiais para que eles tomassem medidas para interromper a luta e evitar que ele ferisse seu adversário.
Isso poderia ter evitado a mordida na orelha de Holyfield e a desqualificação de Tyson, bem como um efeito cascata de consequências negativas para ambos os atletas e para o esporte como um todo.
Perfil do lutador e do adversário
Além disso, uma CDP poderia ser usada para rastrear o histórico de comportamento de Tyson fora do ringue e fornecer informações adicionais sobre seu estado mental e emocional.
Com base nessas informações, uma equipe de gerenciamento ou treinadores poderia identificar padrões de comportamento preocupantes e tomar medidas preventivas antes de um incidente ocorrer.
Monitoramento da saúde e condição física
Uma CDP também poderia ser usada para monitorar a saúde física de Tyson, incluindo seus níveis de estresse, condição física e saúde mental.
Esses dados poderiam ser integrados com outras informações, como dados de treinamento e desempenho de luta, para ajudar a equipe a criar um plano de treinamento personalizado para Tyson que minimizasse os fatores de risco associados a comportamentos violentos.
Auxilio na tomada de decisão
Embora seja impossível prever com certeza o comportamento humano, o uso de tecnologias como a IA e a CDP pode ajudar a identificar padrões de comportamento e riscos potenciais antes que se tornem problemas sérios.
Além disso, essas tecnologias podem ajudar a melhorar a eficácia e a segurança dos esportes de combate, protegendo os atletas e preservando a integridade do esporte.
Após a análise de dados e a identificação dos sinais de alerta, a equipe de gestão do boxe poderia tomar medidas preventivas.
Por exemplo, eles poderiam ter exigido que um árbitro adicional fosse adicionado ao ringue, com o único propósito de monitorar a luta e procurar sinais de comportamento inadequado.
Esse árbitro adicional poderia ter sido treinado para detectar comportamentos de risco, como agressão verbal ou física, e poderia ter tomado medidas imediatas para impedir a luta antes que as coisas saíssem do controle.
Uso de sensores
Outra opção poderia ser a implantação de sensores biométricos nos lutadores. Esses sensores poderiam medir a frequência cardíaca, a temperatura corporal e outros indicadores que podem sugerir níveis elevados de ansiedade, estresse ou agitação.
Se esses indicadores atingissem um certo limite, um alerta seria acionado e a luta seria interrompida antes que algo sério acontecesse.
Além disso, a equipe de gestão do boxe poderia ter implementado uma política de tolerância zero para comportamento inadequado.
Isso significa que, se um lutador tivesse um histórico de agressão ou comportamento inadequado, ele seria desqualificado automaticamente da luta. Isso enviaria uma mensagem clara para todos os lutadores de que esse tipo de comportamento não seria tolerado.
Confira: Zero-party data: entenda o conceito de uma estratégia em evolução
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Em resumo, a tecnologia AI e CDP poderiam ter sido usadas para prever e prevenir a mordida de Tyson em Holyfield.
Embora não possa ser garantido que essas tecnologias teriam evitado o incidente completamente, elas poderiam ter aumentado significativamente as chances de que algo assim não acontecesse novamente.
Como a tecnologia continua a evoluir, é importante que a comunidade do boxe esteja aberta a essas soluções inovadoras para garantir a segurança e a integridade do esporte.
Por fim, a mordida de Tyson em Holyfield foi um incidente infeliz e chocante que poderia ter sido evitado com o uso de tecnologias como a IA e a CDP.
Embora essas tecnologias não possam prever com certeza o comportamento humano, elas podem ajudar a identificar padrões de comportamento preocupantes e tomar medidas preventivas antes que um incidente ocorra.
Como a tecnologia continua a evoluir, é importante que as organizações esportivas considerem o uso dessas ferramentas para proteger a saúde e a segurança dos atletas e melhorar a integridade do esporte.
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